Na Vila Nhánhá, o Guanandizão, um gigante adormecido, aos poucos vai reabrindo os portões

Palco de grande show e todos com “casa cheia”, o Guanandizão sucumbiu diante da incompetência dos administradores do Estado e Município (foto: Arquivo)

Guanandizão. Nome imponente, que, no aumentativo, evidencia o tamanho do “gigante” que, por desleixo das antigas administrações, tanto estaduais quanto as municipais, por pouco não se viu o mesmo ruir. Hoje graças às parcerias firmadas entre o Governo do Estado e o Município, o gigante, que até então estava adormecido, está prestes a acordar e, o que é melhor, completamente revitalizado e cheio de vida, pronto para sediar os grandes eventos esportivos e culturais na Capital de MS.

Esse é, no momento, não o retrato, mas a caricatura do Ginásio de Esportes Avelino dos Reis, que nos áureos tempos recebeu público na sua capacidade máxima: 8.240 pessoas, para ver jogos de voleibol da Seleção do Brasil, apresentação da seleção brasileira de Futsal, show de vários cantores, entre os mais famosos Xuxa, na época a “Rainha dos Baixinhos”, e, o mais recente e talvez o último, do “Rei” Roberto Carlos.

Diante do risco eminente de desabamento, o Guanandizão, localizado no Jardim Nhánhá, no bairro Piratininga, na região do Anhanduizinho, acabou sendo interditado no dia 7 de novembro de 2013, após uma vistoria feira por uma equipe do Corpo de Bombeiros, que detectou no local vários problemas que colocavam em risco a vida dos seus frequentadores.

Desde então, o mesmo foi fechado e, por pouco, não foi lacrado. Isso não aconteceu graças à pronta intervenção do Governo do Estado, através da Fundesporte, e do Município, através da Funesp, que prontamente agiram e correram atrás para, juntos, solucionarem os problemas.

INFORMAÇÕES

Hoje, o ginásio de Esportes Avelino dos Reis “Guanandizão” é administrado por três funcionários municipais que não medem esforços para juntos contribuírem para sua reabertura o quanto antes: Maurío Martins, Valter Pereira e Oriomar Carvalho, todos ligados diretamente à administração da Fundação Municipal de Esportes (Funesp), que tem como diretor-presidente Rodrigo Terra.

Como as obras de reparo na parte hidráulica e elétrica foram realizadas, o Corpo de Bombeiros deverá fazer uma nova vistoria e poderá até mesmo liberar a praça esportiva para pequenos eventos de cunhos pedagógicos, como aulas de danças, de futsal, entre outros, mas voltados para alunos.

OBRAS

A obra para a plena revitalização do ginásio, já saiu do papel, tanto que está orçada em R$ 2 milhões, que virão dos convênios firmados com o Governo do Estado e R$ 200 mil como contrapartida da Prefeitura.

A liberação dos recursos depende de aprovação de projeto encaminhado à administração estadual. “Estamos trabalhando em duas frentes para viabilizar o funcionamento do ginásio. Uma é com o Corpo de Bombeiros, que deve ser finalizada até o fim de março, e outra é a reforma”.

A expectativa é de que a liberação dos recursos ocorra no segundo semestre deste ano para reforma das partes hidráulica e elétrica, banheiros, revisão de teto, troca de piso e cadeiras. “Com esta reforma geral, será possível qualquer tipo de atividade, inclusive as com grande público”.

ATIVIDADES

Hoje, aos poucos, o ginásio vai reabrindo as suas portas para receber os alunos de várias atividades físicas ali oferecidas através da Funesp.

Academia ao Ar Livre, uma das opções oferecidas hoje pela Funesp aos praticantes da atividade física da região. (Fotos: Arquivo)

O local quem mais frequenta são os moradores do bairro Piratininga e adjacências, e aproveitam da academia ao ar livre, aulas de pilates, ginásticas rítmicas, zumba, funcional, capoeira e futebol.